Por
Cesar Augusto Lotufo
André Luís Soares Smarra
As narrativas de guerra, em histórias em quadrinhos são consumidas
por um público bastante seleto, fiel aos atos de bravura de seus heróis.
No mercado nacional de histórias em quadrinhos, merecem destaque "Os
Falcões" (Na Era de Ouro), antes da reinvenção do Universo DC, na Era
de Prata; a revista Combate, mais fiel aos heróis anônimos de guerras, onde
o que realmente importa são as conquistas e, Sargento Rock, que se tornou
um desses ícones, a partir de 1967, quando passou a ser editado pela
EBAL, no formato tradicional dos gibis norte-americanos.
Desde os fins
de 1958, um ensaio sobre aquele que seria o Sargento Rock fez sua estreia
nos EUA, na revista G. I. Combat, número 68. Somente em 1959, o herói
anônimo das trincheiras europeias da Segunda Guerra Mundial fez sua primeira
aparição em território norte-americano, na revista Our Army at War,
número 81. Sua criação se deve a Robert Kanigher e, enquanto Bob Harney
assinava os roteiros, o já famoso Joe Kubert, através do seu traço fantástico,
popularizou o herói, que também foi desenhado por Russ Heath.
Em 1963, nos EUA, Stan Lee criou o também icônico Sargento Nick Fury
(o famoso diretor da SHIELD, que conta com o apoio dos Vingadores para
resolver problemas conspiratórios com a HIDRA e com inimigos alienígenas)
para competir, através da Marvel Comics, com o já famoso Sargento
Rock, da DC Comics, que contava com um grande público leitor.
As narrativas
dessa história em quadrinhos clássica possuem um toque memorialista
bastante intimista, que é o seu diferencial, já que é o próprio personagem
(Sargento Rock) que chama para si a responsabilidade sobre o desenrolar
da história.