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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Sugestão de Artigo (3)

Olá Pessoal!

Sugerimos a leitura do artigo científico "Histórias em quadrinhos e educação infantil" de José Moysés Alves e disponível para leitura AQUI.


Abraços

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

ALIAS: amadurecimento, reconhecimento e outras buscas de Jessica Jones


Depois da maturidade narrativa dos anos 80 e o carnaval dos anos 90, na virada do milênio a Marvel decidiu criar um selo para leitores adultos, chamado MAX, assim como a DC havia criado a sua Vertigo. Porém, enquanto a “distinta concorrência” investia mais no sobrenatural a casa das ideias buscava histórias mais urbanas, protagonizadas pelo Justiceiro e Luke Cage.

E foi nessa linha que estreou Alias, criada pelo hoje onipresente Brian Michel Bendis e desenhada por Michael Gaydos, que narra o dia a dia de Jessica Jones, uma ex heroína que hoje atua como detetive particular. Num clima noir, com bons diálogos e cenas pra lá de calientes (considerando ser um título da Marvel) a série foi até o número 28 e que agora rendeu uma série que acaba de estrear no netflix.

Enquanto nos quadrinhos as histórias giravam mais em torno dos casos da personagem como detetive, a série televisiva já começa pelo último arco que trata do passado de Jessica que volta para atormentá-la e, nesse ponto, ela acerta em cheio.

Narrada em primeira pessoa acompanhamos uma personagem desmotivada e decadente, alcoólatra e desbocada, num drama bem construído à medida que entramos em suas motivações, com ótimos climas de suspense e introspecção, tudo na medida e com direito à participação do Luke Cage, o qual também ganhará uma série própria pelo canal, o qual vem melhorando cada vez mais a qualidade de suas séries em parceria com a Marvel que se iniciou com o Demolidor.


Boa leitura e boa pipoca!


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Sugestão de Artigo (2)


Olá Pessoal!


Sugerimos a leitura do artigo científico "A Contribuição das Histórias em Quadrinhos de Super-Heróis para a Formação de Leitores Críticos " de Rafael Laytynher Silva e disponível para leitura AQUI.

Abraços

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Sandman, o retorno!

Não é de hoje que me declaro fã da obra do mestre Neil Gaiman. Embora o autor já tenha nos brindado com histórias incríveis nos quadrinhos, como Orquídea Negra, Os Livros da Magia e Mr. Punch e na literatura, como Stardust (o qual ganhou uma razoável versão cinematográfica)  Coraline (idem) e Deuses Americanos, foi com Sandman que ele se firmou como grande roteirista e revolucionou a nona arte nos anos 80 junto com Alan Moore e Frank Miller, conforme já postamos por aqui em outrora.

Numa série de 75 edições, além de alguns especiais, a saga narra a história de Morpheus, o senhor do sonhar e seus 6 irmãos, os perpétuos, formados por Destino, Morte, Desejo, Delírio, Destruição e Desespero, que se inicia com o personagem sendo preso por engano num encantamento que visava aprisionar sua irmã, a morte.

Formada por arcos em que Sonho deve resolver problemas do Sonhar e da família a obra é repleta de referências à lendas do mundo todo, sendo ilustrada por vários artistas diferentes e com uma linguagem muit

o poética, mas sem deixar de ser dinâmica e dramática nos momentos certos, ela conquistou fãs pelo mundo afora e, quando ninguém mais esperava, acaba de ver terminada uma continuação.

Como Gaiman não é famoso por sua pontualidade, embora seja britânico, a Panini aguardou a conclusão da história sair lá fora para lança-la por aqui. E foi o que se deu nesse mês com a mais nova história do sonhar que, na verdade, se passa antes da série original e se chama Prelúdio.

Além de ser um prato cheio para os leitores assíduos carentes de novas histórias, que irão se divertir ao rever antigos personagens e referências presentes nos contos anteriores, também é um ótimo ponto de partida para os novos leitores, pois tudo leva a crer que terminará exatamente quando começa o volume 1 da série clássica.

Ah, e como se não bastasse, a obra está divinamente ilustrada por J.H. Willians III!


Boa leitura!


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Sugestão de Artigo

Olá Pessoal!

Sugerimos a leitura do artigo científico "HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA" de Bruno Silva de Oliveira e disponível para leitura AQUI.

Abraços

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Quadrinhos são para adultos e desenhos animados para crianças. Ou seria o contrário?


Sei que esse é um blog de quadrinhos, mas gostaria de fazer um paralelo com uma mídia muito próxima: a animação.

Eu cresci nos anos 80 assistindo de forma entusiasmada desenhos animados que repetiam a mesma fórmula, a da perseguição, do Tom e Jerry e Papa Léguas, ou de heróis contra vilões na eterna luta contra o mal, dos mais infantis, como Formiga Atômica e Batfino até os pseudos adultos, como Homem Pássaro e Herculóides.

Na verdade, esses últimos emulavam o modelo maniqueísta dos quadrinhos de heróis, com personagens próprios ou adaptações, mas sem grandes novidades e assistindo hoje vejo como eram ingênuos.

É claro que nesses mesmos anos 80 esses quadrinhos de heróis tiveram grandes avanços narrativos, como já mencionado nesse mesmo blog, porém, não foi muito além disso, ou seja, até hoje ao se ler qualquer quadrinho ocidental da Marvel ou DC, na maioria das vez vamos nos deparar com a velha história dos heróis tentando evitar a ameaça de um grande vilão ou esse vilão tentando se dar bem ou se vingar do herói.

Diante disso, fico me perguntando como essa fórmula não se desgasta, como pode durar tanto tempo? Por isso, creio que o público queira mais, exija mais e, também por isso vemos tantas novas opções na nona arte.

E então, voltando aos desenhos, creio que o próprio universo dos heróis deverá sofrer uma mudança se quiser sobreviver, pois a nova geração não mais vai engolir esse padrão já tão batido, como já não vem engolindo, pelo que se observa com o nível dos atuais desenhos animados.

É absurda a liberdade criativa e as inúmeras possibilidades que vem se chegando as atuais animações feitas para TV. Não há mais bem e mal, para início de conversa, tudo é mais nebuloso, o que é diferente de sombrio, pois mesmo com suspense as histórias são engraçadas, divertidas, mas sem estereótipos e que deveria ruborizar nossa geração.
As coisas estão mudando e essa garotada acompanha com olhos abertos e estão formando pessoas muito mais abertas e plurais.

Citando apenas alguns exemplos, os quais realmente recomendo que assistam, pois é o que irá moldar a próxima geração, podemos falar do Fantástico Mundo de Gumball que é um gato que tem um irmão adotivo que é um peixe e vivem histórias fantásticas, como a aventura de tentar impedir que aconteça o que foi previsto por uma menina na escola na pintura de um quadro que retratava o Gumball pelado no shopping debaixo de uma chuva de esquilos.

Ou na Hora de Aventura em que Finn, um garoto e Jake, seu amigo cachorro mutante que se estica, vivem aventuras num mundo fantástico e psicodélico, como certa vez que o desenho todo mostra o rabo de jake que se estica durante o seu sono e assume um personagem de palhaço e começa a trabalhar num circo de pulgas.

Ou  o Titio Avô, um sujeito que tem uma pochete falante, um amigo dinossauro e outro que é uma fatia de pizza e uma tigresa voadora surreal (sem comentários).

Ou o grande Clarêncio, o otimista, que já teve um episódio inteiro dentro da sala de espera do médico enquanto espera a mãe vivendo uma das maiores aventuras que poderia ser vivida por um garoto.

Isso apenas para demonstrar em poucas linhas o que imaginação e vontade de algo novo pode fazer.


Bom desenho!!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

13/11 - Último dia do II Seminário de Histórias em Quadrinhos da Biblioteca Pública de Niterói

Não se esqueçam, nesta sexta-feira 13 teremos, a partir das 14h, a continuação do II Seminário de Histórias em Quadrinhos da Biblioteca Pública de Niterói!

Não percam!

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

AIDS, BIOGRAFIAS E QUADRINHOS


Sim, não é de hoje que os quadrinhos ganham obras autobiográficas, como o celebrado Retalhos de Craig Thompson e a obrigatória Persépolis de Marjane Satrapi e também já tivemos histórias focando o hoje não mais tão delicado, mas relevante tema da AIDS, como a clássica reflexão sobre o assunto pela própria Morte, irmã do Sandman, pelas mão de Neil Gaiman e também o onipresente Maurício de Souza já trabalhou a questão criando dois personagens, o Igor e a Vitória, que são portadores do vírus HIV, mas poucos uniram as duas experiências como Pílulas Azuis, de Frederik Peeters.

            A obra me chegou às mãos através da indicação (e empréstimo solidário) do amigo José Carlos que me afirmou que era a cara do blog. E ele tinha razão. Não se trata de um dramalhão, embora tenha seus momentos mais dramáticos e nem uma cartilha, embora saiba esclarecer muita coisa sem ser chato, e sim uma obra poética em que o personagem/autor abre sua intimidade compartilhando a experiência de se relacionar com alguém portadora do vírus HIV já com um filho de 3 anos que também é portador.

            Tudo levaria a um melodrama, mas Frederik é um contador de histórias de mão cheia e sabe balancear bem o romance, humor e situações bem ternas com um texto que flui, ora poético (... acho que as cidades engendram constantemente desconhecidos... numa respiração lenta e vital... e, de tempos em tempos, entre os desconhecidos, algumas pessoas especiais...), ora coloquial (papos na cama, cortando o cabelo ou tomando café).

Pílulas Azuis, é uma obra sensível que ao tempo que emociona, esclarece e quebra preconceitos e com direito à debates com um mamute gigante.

Boa leitura!


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Exposição Manoel de Barros em Quadrinhos

O Núcleo de Pesquisas em Quadrinhos - NuPeQ continua em plena atividade!
Desta vez convidou o grupo Bigorna Ilustrada para quadrinizar a obra de Manoel de Barros.
Qual o resultado desta parceria? Fácil, a Exposição Manoel de Barros em Quadrinhos.
Confira a exposição na UEMS entre os dias 04 e 06 de novembro.



segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Dia 06/11 Teremos a 2a Parte do II Seminário de HQs da Biblioteca Pública de Niterói

Olá Pessoal!


De acordo com Lucas Melo, organizador do evento, o II Seminário de HQs da Biblioteca Pública de Niterói, continua nesta sexta-feira 06/11, a partir das 16h


Acontecerão palestras, rodas de conversa com autores, apresentações de trabalhos, e até mesmo uma ZOMBIE WALK!

Veja a programação do dia 06/11:



16h - Primeiro Painel: Conferência com Attila Piovesan e Edilaine Correa, mediada por Sávio Roz
18h - Segundo Painel: Palestra sobre HQs de terror no Brasil, com Carlos Patati

Veja, agora, o que aconteceu no dia 31/10!



Bate-Papo com Ana Recalde e Denis Mello sobre sua obra Beladona (https://m.youtube.com/watch?v=M03S-IeLsUQ)

Terror em Quadros e Frames:

Laundry Day (Punisher Fan Film) - (https://www.youtube.com/watch?v=b5kgAmy62sg)
The Recall (Spawn Fan Film) - (https://www.youtube.com/watch?v=jNsPkgJHHgc)
Um conto de Batman: Na Pscicose do Ventríloquo (Fan Film do Batman) - (https://vimeo.com/129305873)

Não percam!


sábado, 31 de outubro de 2015

Cosplay e Debate na sede da ABRAHQ

Ontem, 30/11, tivemos um espetacular debate na sede da Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos. A mesa foi composta pelos acadêmicos Agata Desmond (Presidente da ABRAHQ), Walmir Amaral, Lipe Dias, além dos escritores e docentes da UNESA Cesar Lotufo e André Smarra.

O caloroso debate girou em torno do mercado de quadrinhos para os profissionais brasileiros. Um dos principais temas debatidos (dentre muitos) foi a necessidade da criação de estratégias para valorizar os profissionais brasileiros (roteiristas, desenhistas, etc).


Na foto, acima, temos da esquerda para a direita André Smarra, Lipe Dias, Walmir Amaral, Cesar Lotufo e Agata Desmond.

II Seminário de Histórias em Quadrinhos da Biblioteca Pública de Niterói

Olá Pessoal!

Nos dias 31/10 (hoje), 06/11 (a partir das 16h) e 13/11 (sexta-feira 13, a partir das 14h) haverá na Biblioteca Pública de Niterói uma série de palestras e debates sobre quadrinhos. 

Estamos falando do:

II Seminário de Histórias em Quadrinhos da Biblioteca Pública de Niterói


Tendo em vista o estrondoso sucesso do primeiro seminário, o segundo vem com muito mais força trazendo assuntos e atividades imperdíveis. A organização do evento é capitaneada por Lucas Melo a quem desejamos todo sucesso. :)

Para hoje (31/10) teremos:

14h - Primeiro Painel: Bate-Papo com Ana Recalde e Denis Mello Sobre sua obra Beladona.

16h - Segundo Painel: Terror em Quadros e Frames.

Para quem precisar de certificado as inscrições podem ser feitas clicando AQUI!



A partir da próxima semana estaremos divulgando a programação dos dias 06 e 13/11! Não percam!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Hoje, às 18h, Cosplay e Debate na sede da ABRAHQ

Olá Pessoal!

Vale a pena lembrar que hoje (30/11) às 18h, na sede da ABRAHQ, teremos uma noite de cosplay e uma mesa redonda com os acadêmicos Agata Desmond (Presidente da Academia), Walmir Amaral e Lipe Dias. Também comporão a mesa os escritores e professores da Universidade Estácio de Sá André Smarra e César Lotufo.

A sede da ABRAHQ fica na Universidade Estácio de Sá - Campus João Uchoa, Rua do Bispo, 83 - Rio Comprido - Rio de Janeiro - RJ.

Coloque sua fantasia e compareça!


MAFALDA: FILOSOFIA, POLÍTICA E DESENCANTO


Bem, terminado o período de jabá e rasgação de seda de meu amigo André sobre meus humildes quadrinhos, voltamos com nossos posts semanais. 

Já há muito tempo que estou devendo uma postagem sobre a Mafalda, uma das personagens mais reflexivas, políticas e pessimistas dos quadrinhos.

Criada pelo argentino Quino e publicada em tirinhas de jornal entre setembro de 1964 e junho de 1973 ganhou popularidade no mundo todo pelo seu humor ácido e reflexões políticas em monólogos ou conversas com seus pais ou amigos.

Porém, embora passado mais de 40 anos da publicação da última tirinha as histórias se mantém absurdamente atuais e considerando as críticas pessimistas da personagem sobre o mundo, isso se torna muito preocupante.


Apenas para sentir o clima das histórias, dê uma olhada nessa tirada:



Para conhecer mais sobre a Mafalda indicamos esses dois endereços bem bacanas com várias tirinhas:

            http://tirasdemafalda.tumblr.com/

            Porém, se você gosta mesmo de quadrinhos, fundamental mesmo é ter toda a Mafalda numa edição bacana num lugar privilegiado na estante:



Boa leitura!

domingo, 25 de outubro de 2015

Metamorfose - Série em Quadrinhos Criada por Luciano Filizola

Olá Pessoal!

Desta vez sem invadir e pilhar o espaço alheio e dando continuidade aos personagens e roteiros criados pelo Luciano Filizola (tem sua coluna neste blog às sextas-feiras) hoje vou comentar sobre Metamorfose.

Trata-se de um projeto onde um grupo pratica pequenos atos terroristas com o intuito de questionar o status quo.

Luciano Filizola já escreveu vários roteiros e a primeira história (curta, com duas páginas) já está pronta. Os desenhos são de Vitor Coelho que, infelizmente, não poderá seguir adiante com o projeto. 

Novamente, apelo para que um desenhista, entre nossos leitores, se habilite para dar continuidade ao trabalho.

Com vocês, em primeiríssima mão, a primeira história produzida! :) 
(ficou redundante de propósito!).



+ de 25.000 VISUALIZAÇÕES!!!!! MUITO OBRIGADO!!!!

Olá Pessoal!


No dia 20 de março de 2015, apenas sete meses atrás, criamos este Blog com a intenção de transformá-lo num canal de divulgação de informações sobre Quadrinhos e Educação. Com o apoio de vocês estamos postando variadas matérias sobre a nona arte e estamos sendo vistos em mais de 16 países, em todos os continentes.

Ao abrir o blog hoje, tivemos a grata surpresa de verificar que estávamos com mais de 25.000 visualizações

Isso nos trás grande alegria e satisfação mas também mostra a responsabilidade que temos em mantê-lo atualizado e trazer informações de relevância.

Por favor, continuem mandando emails com sugestões, notícias, críticas, etc. É a sua participação que faz este blog funcionar.

A todos leitores nosso MUITO OBRIGADO!


André Smarra, Luciano Filizola, Cesar Lotufo e Nataniel Gomes


sábado, 24 de outubro de 2015

ABRAHQ É DESTAQUE NA MÍDIA


A nova sede da ABRAHQ e a Gibiteca "Edmundo Rodrigues", inauguradas na Universidade Estácio de Sá, Campus João Uchoa, em 01 de outubro, são destaques na mídia carioca.



COSMIC CRIA UMA " NETFLIX " PARA AS HQs

Uma dupla de nerds do Ceará cria um novo " streaming " para atender os fãs de histórias - em  -quadrinhos.  Ramon Cavalcente & George Pedrosa apresentaram seu produto, com o qual esperam atender uma demanda reprimida dos fãs das HQs, já que o mercado impresso dessas obras é caríssimo e não atende, em volume, o grande número de fãs da Nona Arte.

COSMIC - um serviço de streaming de quadrinhos -, surgiu depois que os dois cearenses começaram a trabalhar no roteiro de uma HQ sobre as aventuras dos portugueses, no Brasil então descoberto ( na verdade foi achado ), do século XVI. A história, chamada " Novo Mundo ", ainda não saiu das cabeças inovadoras e imaginativas da dupla cearense, mas  o serviço -  uma NETFLIX das HQs -, promete "bombar" no mercado.
               
Autores como Mario Cau ( criador de " Morphine " ), Magra de Ruim ( pseudônimo de Sirlanney Freire, Pablo Casado e Talles Rodrigues ( dupla responsável pela HQ " Mayara e Annabelle ), estão entre os que apóiam integralmente a  " causa streaming ".  As editoras Marca da Fantasia e Mino já abraçaram a iniciativa cearense.

O serviço COSMIC pretende começar com 50 quadrinhos e, a cada 15 dias, dependendo das parcerias, o acervo poderá ser renovado. O streaming Cosmic Reader, lançado em julho de 2015, já foi baixado por 4 mil usuários e será gratuto para a organização de HQs on line.

               O blog  EDUCACAOEQUADRINHOS está com vocês, Ramon & George !
               Desejamos SUCESSO para o COSMIC  e " QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊS " !

* Para saber mais, leiam a p. 5 do Segundo Caderno, do jornal " O Globo " dessa 6a.f.,  dia 23 de outubro de 2015.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Criminalista, Escritor, Blogueiro e Roteirista

Olá Pessoal!

Peço licença a todos (inclusive ao Luciano Filizola) para invadir esta coluna! :) 

Em nosso Blog, às sextas-feiras, temos a coluna do Luciano que já tem suas centenas de leitores cativos. Entretanto, hoje (e apenas hoje) invadi este espaço por um motivo: vou escrever um pouco sobre ele.

Que ele é blogueiro e apaixonado por quadrinhos todos já sabem. Mas, recentemente, tivemos uma grata surpresa ao descobrir que nosso companheiro de blog é também um excelente roteirista de quadrinhos.

Nesta minha invasão ao blog (quase uma invasão pirata) vamos conhecer "Piratas e Corsários". Essa revista nasceu da ideia de criar um selo Lendas e Aventuras em que, inicialmente, haveria 4 revistas contando aventuras em Paraty em épocas diferentes.

A primeira sobre piratas, a segunda na década de 1940 sobre lendas e aventuras vividas por um arqueólogo, outra antes do descobrimento do Brasil, cuja protagonista é uma indiazinha e a quarta se passando nos dias atuais com garotos durante um feira cultural na cidade.

Apenas a primeira ficou pronta! Os magníficos desenhos foram feitos por Giovani (um amigo do Luciano) que infelizmente faleceu logo após a conclusão da obra. Ele (Giovani) era um grande desenhista com obras publicadas como, por exemplo,  o Crânio (personagem do qual escreveremos, em breve, aqui no blog). As cores ficaram por conta do igualmente talentoso Eduardo Longo.

O triste falecimento de Giovani dificultou o prosseguimento do projeto mas ficamos na expectativa de termos um hábil desenhista, entre nossos milhares de leitores, que se interesse em dar continuidade ao trabalho.

Em minha coluna de domingo irei comentar (agora sem invadir o espaço alheio) um outro personagem e roteiro criado pelo Luciano - o Metamorfose!


Em breve estaremos divulgando, aqui no blog, a fanzine na íntegra!

Aqui vai uma "palhinha" da revista! :)





quinta-feira, 22 de outubro de 2015

ABRAHQ promove tarde de COSPLAY na Gibiteca Edmundo Rodrigues

Olá Pessoal!

No dia 30 de outubro a Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos irá promover uma Tarde de Cosplay na Gibiteca Edmundo Rodrigues.

A Gibiteca está localizada na Universidade Estácio de Sá - Campus João Uchoa (Rua do Bispo, 83 - Rio Comprido - Rio de Janeiro -RJ).

Para entrar basta vir caracterizado como seu personagem favorito e trazer um quilo de alimento não perecível!





segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Pesquisador do NuPeQ dá Entrevista para o Jornal O Estado

O fundador e coordenador do Núcleo de Pesquisas em Quadrinhos - NuPeQ (do qual fazemos parte :)  ), Prof. Dr. Nataniel dos Santos Gomes foi entrevistado pelo Jornal O Estado (Mato Grosso do Sul) sobre "o nascimento dos quadrinhos, a transformação do gênero, o seu conteúdo político e social, o “boom” de adaptações para os cinemas, entre outros assuntos".

Parabéns Nataniel! :)

Clique AQUI e leia a entrevista na íntegra!



sábado, 17 de outubro de 2015

Halo Jones e o lugar das mulheres nos quadrinhos


Bem, todos já sabemos que os quadrinhos, infelizmente, ainda é um universo masculino, tanto de leitores como na indústria, salvo raras e bem vindas exceções, a presença da mulher só é mais comum nas próprias histórias. Porém, como elas são retratadas?

Ao ler tardiamente Halo Jones do genial Alan Moore e desenhada por Ian Gibson comecei a prestar maior atenção sobre essa questão. E confesso que iniciei minha leitura tomado por meus preconceitos e ficando desapontado, pois, imaginava grandes aventuras espaciais vividas por uma jovem num futuro caótico, porém me deparei com uma mulher vivendo uma vida comum. Só então comecei a perceber que o autor não estava querendo criar mais uma heroína irreal e estereotipada! E foi aí que ela me pegou.
Mas, antes de analisar a obra, vamos fazer uma pequena análise das personagens femininas nos quadrinhos. Na chamada era de ouro, na maioria das vezes, elas não passavam de donzelas em perigo, da Olivia Palito à Jane do Tarzan, sendo os interesses românticos, porém de pouca ação e de inteligência medíocre, no período da chamada primeira onda do feminismo que visava, principalmente, a igualdade de sufrágio ainda no início do século XX.

E então chegaram os heróis e, consigo, as super-heroínas, numa resposta à segunda onda do feminismo, buscando-se a igualdade de direitos e oportunidades no mercado de trabalho. Porém, a mulher ainda está confusa, perdida, como a mulher maravilha que chega no mundo dos homens sem entender muito bem suas regras e Sue Richards, ainda amparada pela família do Quarteto Fantástico. Com poderes para fazer a justiça, sim, mas retratados de forma mais passiva, como fica bem representados por seus símbolos e habilidades, como os braceletes, ficar invisível ou ter um escudo de força, fica claro que ainda não são muito “perigosas” e precisam ser protegidas.
Uma outra presença da mulher é como parceira ou como “cópia” ou versão feminina de um herói masculino, como a mulher aranha, batgirl, supergirl, mulher hulk e várias outras que representam a tentativa da mulher se igualar ao homem tentando mimetizá-lo, perdendo sua identidade, refletindo uma prática que muito se repetiu no cotidiano, principalmente no mercado de trabalho.

Na nova fase, no final da década de 70 e início dos 80, com a sociedade já abraçando as mulheres elas passam a ser objeto de desejo mais declarado e sua presença é mais estereotipada. O culto ao corpo e o mercado da beleza faz surgir heroínas “bombadas”, lindas e com corpos esculturais. Heroínas não podem ser feias. Isso fica ainda mais claro nos anos 90, com um modelo definido pela editora Image e artistas como Jin Lee que abusam de poses sensuais e rostos perfeitos, embora todos iguais, período esse que se inicia a terceira onda do feminismo em que se discute a necessidade da mulher ser respeitada como mulher e não como um homem imperfeito ou objeto sexual.
E é nesse ponto em que chega Halo Jones.

A história foi publicada em doses homeopáticas mensalmente na revista inglesa 2000 AD por quase dois anos formando 3 arcos narrativos: no primeiro, Halo vive num planeta decadente, sem perspectivas, sonhando um dia viajar numa grande nave para os confins do Universo. Embora sem família ela vive com amigas, ora de forma alienada em baladas, ora lutando para conseguir comprar comida num mercado. Aqui temos a mulher sonhadora que se preocupa apenas com sua subsistência e prazeres fugazes.

No segundo arco ela consegue um emprego numa grande nave (espécie de transatlântico do espaço) e passa a viajar pelo Universo. E então ela vê que  a vida fora de sua zona de conforto também não é tão fácil. O trabalho é duro e pouco valorizado. Numa passagem ímpar ela conhece uma pessoa que perdeu sua identidade, pois por já ter trocado de sexo tantas vezes não mais sabia se era homem ou mulher e como ela não mais se enxergava como pessoa, na maioria das vezes, também era invisível para os demais.

Ao final do arco, Halo está na miséria e alcóolatra, quando decide se alistar no Exército, rendida pelas promessas de uma vida ilustre e um belo uniforme, mas o que ela consegue é ser tratada como lixo e colocada para lutar em guerras que não eram dela.

Nesse terceiro arco, ela é levada à pior zona de guerra da galáxia e, curiosamente num planeta chamado Moabe com alta gravidade, capaz de esmagar uma pessoa sem um traje apropriado. E num cartaz de propaganda, Alam Moore resume bem a condição da mulher nos anos 80 com o seguinte dizer: Moabe vai te transformar num homem.

E não é isso, ainda que inconscientemente, o que Halo e as mulheres desejavam em décadas anteriores? O homem não seria o modelo de vigor e sucesso? Mas, esse seria o caminho? Se colocar em uma situação de pressão capaz de explodir qualquer um?

Com os anos, a mulher foi acumulando funções tentando se igualar ao homem, o qual demorou milênios para se posicionar. A mulher em pouco tempo teve que ser linda, estudante e profissional de sucesso sem abrir mão de ser esposa, mãe e dona de casa. Seria essa a decisão mais saudável?

A decisão de Moore para Jones é bem interessante e não é pessimista, mas não vou estragar o final, podem ficar tranquilos.


Assim, Halo Jones se tornou um marco para a literatura feminista, pois narra não uma saga de uma mulher perfeita que deseja e consegue salvar o mundo, mas de uma mulher como tantas outras que erra, luta, chora e ainda é capaz de sonhar.



quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Blog com Plano de Fundo Desenhado pelo Lendário Walmir Amaral

Olá Pessoal!

A partir de hoje (15/10) o plano de fundo de nosso blog conta com desenhos exclusivos do lendário Walmir Amaral.

Tivemos a grande honra de conhecê-lo durante a inauguração da nova sede da ABRAHQ e da Gibiteca Edmundo Rodrigues, na Universidade Estácio de Sá. Walmir, além do seu indiscutível talento, é uma pessoal extremamente simpática e gentil e nos brindou com um plano de fundo exclusivo, desenhado por ele.


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Quadrinhos nacionais: muito bem, obrigado!

Há alguns anos atrás eu tinha sérios problemas com quadrinhos nacionais. Simplesmente não me convenciam. Tirando a vertente que sempre foi forte, o humor, com Ziraldo, Henfil, Angeli, Glauco e Laerte, via-se muito arremedos de quadrinhos americanos e com roteiros muito fracos. Na verdade, durante os anos 80 e 90, sem querer generalizar, mas já generalizando, víamos bons desenhos, mas as histórias e diálogos eram bem pueris.

Porém, para nossa sorte, a coisa mudou já tem um bom tempo. E a nova safra veio com tudo! Uma pena que ainda sejam trabalhos isolados no sentido de que, geralmente, são desenhistas que nasceram com a graça de escrever bem e bolar boas histórias, o que facilita fazer seu próprio trabalho, demonstrando como ainda é tão pouco profissional a produção de quadrinhos no Brasil, sendo rara a união de artistas sérios e engajados para a construção de uma obra, dividindo as tarefas de roteiro, arte, arte final, letras entre pessoas diferentes.

E nossa contribuição de hoje tratará exatamente disso: de alguns quadrinhos nacionais da nova geração que são imperdíveis.

Para mim, o mais incrível de todos ainda é Mesmo Delivery do Raphael Grampá, que narra a história de uma agência de entrega muito misteriosa no melhor estilo Tarantino.
Bando de Dois de Danilo Beiruth que traz uma aventura empolgante de bang bang no Cangaço brasileiro, com direito à cangaceiros, tenentes, seca e muita poeira.

Yuri: quarta feira de cinzas de Daniel Og, a qual conta a inusitada história do sujeito que morre no carnaval do Rio de Janeiro e volta, tal como um zumbi, porém totalmente consciente e, como ele diz, sem nenhuma iluminação ou mensagem ou missão divina. Numa grande reflexão sobre o estar vivo, e ainda com algumas doses de humor, uma passagem do personagem resume bem o teor da obra: “E a única coisa em comum entre eu e a cidade maravilhosa... É que nós dois estamos apodrecendo.”

E um dia me chegou por acaso Cidadão N de Danyel Lopes. Este com um tom um pouco mais infanto juvenil, mas, ainda assim, não menos brilhante e nada ingênuo, pois se refere a um menino que é capaz de ver possibilidade e que vai ajudar uma ideia desperdiçada a voltar para a inspiração numa narrativa repleta de magia com uma das ilustrações mais belas que já vi no quadrinho nacional.

E por fim, mas não menos importante, saindo do forno temos Ilhado: sonho antigo. Ele está em pré-venda, mas já chegou para nós aqui do blog e trata de uma história no melhor estilo Vertigo de um rapaz que se encontra com sonhos recorrentes que, estranhamente, parecem mais reais do que deveriam.



Boa leitura!