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sábado, 30 de setembro de 2017

ANEMIA FALCIFORME EM QUADRINHOS

Olá Pessoal!

Estava preparando uma palestra quando me deparei com o artigo "O significado da anemia falciforme no contexto da "política racial" do governo brasileiro 1995-2004" (ao final do texto coloquei a referência do mesmo).

A grata surpresa foi resgatar uma antiga cartilha sobre Anemia Falciforme no formato de HQ.

De acordo com o autor Fry (2005) a HQ "conta como os pais de Thiaguinho aprendem que ele tem anemia falciforme, o que é a doença e como tratá-la. Começa com o lugar da origem da anemia, uma África representada como um "continente rico e misterioso", "cheio de história na cidade, a vida simples nas aldeias, sua riqueza e sua cultura".

Trata-se de uma leitura imperdível para qualquer fã de HQs.

A referência do artigo é:

FRY, Peter H.. O significado da anemia falciforme no contexto da 'política racial' do governo brasileiro 1995-2004. Hist. cienc. saude-Manguinhos,  Rio de Janeiro ,  v. 12, n. 2, p. 347-370,  Aug.  2005 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702005000200007&lng=en&nrm=iso>. access on  24  Sept.  2017.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702005000200007.

Abraços

André Smarra

sábado, 23 de setembro de 2017

O Diário de Anne Frank em HQ

No início do mês de outubro de 2017 a editora Record fará, no Brasil, o lançamento da versão em quadrinhos de O Diário de Anne Frank , com adaptação do roteirista e cineasta Ari Folman e e ilustrado por David Polonsky.



sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Stan Lee: uma biografia em quadrinhos

Já há algum tempo o mercado de quadrinhos criou um nicho próprio para obras biográficas, passando por obras independentes e autorais até histórias sobre astros da música.

E não poderia ser diferente a mídia escolhida para contar as desventuras de um dos mais célebres criadores de nosso tempo, responsável por alguns dos personagens mais queridos da atualidade: Stan Lee.

Como a obra é autobiográfica tem suas vantagens e desvantagens. Escrita por ele e pelo fabuloso Peter David temos o próprio Stan narrando sua infância pobre em Nova York, seus primeiros empregos escrevendo obituários e como lanterninha de cinema até que começou a trabalhar numa editora a convite de um tio, aonde também publicava quadrinhos, a Timely Comic, aonde conheceu aquele que seria um grande parceiro: Jack Kirby.

Foi quando ele começou a trabalhar como roteirista. Narra como se casou, a criação de seus grandes personagens, os problemas enfrentados com o comic code, um selo de censura para quadrinhos e como ajudou a criar a Marvel, embora ele nunca tenha sido o dono da editora, como muitos pensam.

Assim, Stan se apresenta de forma galhofeira, assumindo o personagem que ajudou a construir, como um velhinho simpático e criativo, imagem essa que cresceu bastante com suas inúmeras aparições nos filmes da Marvel (o que também é citado no livro).

Mas, como é escrito por ele, a obra acaba se tornando parcial, contando as coisas apenas segundo seu ponto de vista, em que conflitos são tratados como se fossem mero mal entendido, como os que afastaram Jack Kirby e Steve Ditko por nunca serem creditados.    

De qualquer forma a obra é bastante divertida e consegue passar um pouco da vida e do processo criativo de um dos criadores mais importantes para a cultura pop do século XX.


Boa leitura.



domingo, 17 de setembro de 2017

HQ retrata a vida de crianças e adolescentes com HIV

Lançado em novembro de 2016, no Hospital Giselda Trigueiro - HGT, a HQ "Hivinho - Uma História de Vida" descreve a realidade de crianças e adolescentes vivendo com HIV/AIDS.

Através deste personagem o médico infectologista e pediatra Francisco Micussi mostra os desafios, medos, preconceitos, mitos e vergonhas de quem convive desde muito cedo, com o HIV/AIDS.



sexta-feira, 8 de setembro de 2017

LÚCIFER: RELIGIÃO, QUADRINHOS E PSICANÁLISE

A personificação do mal sempre esteve presente em nossa sociedade, nas histórias das sociedades primitivas, nas religiões e lendas, mas poucos se enraizaram tanto no imaginário popular como Lúcifer, o anjo caído, expulso do céu por Deus para gerenciar as almas enviadas ao Inferno.
Na Bíblia, contos medievais, como Fausto na literatura de Goethe, o personagem adentrou na cultura pop através da música, principalmente o blues, na figura de Robert Johnson que teria feito um pacto com o tinhoso, no cinema em filmes como Coração Satânico e o Exorcista e também nos quadrinhos, como a figura de Mefisto da Marvel.
Mas, a meu ver, foi em Sandman de Neil Gaiman, mais precisamente no arco Estação das Brumas, que ele ganha uma de suas leituras mais interessantes.
Conhecemos um Diabo sarcástico e debochado que já está cansado de administrar o Inferno e por isso decide se aposentar. Para tanto, ele entrega a chave do lugar para o senhor do sonhar, para que ele decida a quem entregar tal responsabilidade.
Com isso, Estrela da Manhã vem para a Terra e abre um piano bar em Los Angeles. E para nossa felicidade, tal acontecimento ganha um derivado nas mão super talentosas de Mike Carey, que passa a dar continuidade às histórias do primeiro dos caídos de forma inteligente e muito habilidosa.
E é esse mesmo Lúcifer que também ganhou uma série de tv, cuja primeira temporada estreou na Netflix. Num primeiro momento torci o nariz, pois, embora com a mesma origem, as histórias tinham pouca relação com os quadrinhos, não só pela caracterização, mas pelos roteiros.
Nos quadrinhos, Lúcifer está sempre envolvido com questões do seu passado, temas sobrenaturais e de magia, criaturas estranhas. No primeiro arco ele é procurado por Amenadiel, um anjo que lhe pede para ajudar a encontrar uma nova entidade na Terra que está realizando desejos aos mortais e em troca ele ganharia uma carta de passagem de volta ao Paraiso.  
Já na série de tv ele conhece uma jovem policial que não é afetada por seus encantos e começa a ajuda-la investigando os crimes que aparecem em cada episódio. O que poderia ser um desastre, torna-se muito divertido, pois consegue demonstrar outras facetas do personagem: sua busca por identidade (inclusive através de consultas periódicas à uma psicóloga), seus conflitos com o pai, suas escolhas, a compreensão sobre a humanidade e seu livre arbítrio.
E para ajudar, o roteiro é muito bem bolado, com diálogos bem escritos e tiradas impagáveis, uma vez que ele em nenhum momento esconde quem é, embora ninguém acredite. E o ator é formidável, com um sotaque britânico e irônico, consegue dar humor e profundidade ao personagem na forma como merece.
Assim, no lugar de estragar uma mitologia iniciada nos quadrinhos, a série a amplia e dá novos matizes. Agora é esperar que as editoras se animem e lancem os outros encadernados do quadrinho que ainda não foram publicados no Brasil.
E como em uma das falas de Lúcifer nos quadrinhos e que é repetida em um dos episódios: “As pessoas me culpam por tudo. Eu não obrigo ninguém a fazer nada. Eles pertencem a si mesmos, mas odeiam ter que encarar isso.”
Boa leitura e bons sonhos!
 

sábado, 2 de setembro de 2017

HQ retrata a rotina de quem precisa lidar com a ansiedade e a depressão

Olá Pessoal!

Vagando pela internet em busca de novos quadrinhos me deparei com um trabalho bastante interessante.

Nele o artista Nick Seluk listra o depoimento de uma de suas leitoras para ilustrar o que pessoas com ansiedade e depressão enfrentam no dia-a-dia.

Para acessar a história toda clique AQUI.