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domingo, 28 de junho de 2015

Histórias em Quadrinhos e o Ensino de Matemática

Existe uma busca por práticas educativas que precisam ser implementadas na educação formal e informal, visando a contribuir para a formação de sujeitos capazes de compreender o mundo e agir nele de forma crítica, coerente, humanizadora. Essa intenção também poderia ser enunciada como a formação da capacidade de “ler e interpretar” um mundo complexo e em constante transformação, respeitando si, ao outro, a natureza e todas as espécies (SMARRA, LOTUFO E LOPES, 2014).

Dentro deste contexto, também está o Ensino de Matemática. Dentro da matemática as histórias em quadrinhos (HQs) são  utilizadas para a elaboração de questões de provas e exercícios, para contextualizar determinados conceitos, dentre outras inúmeras possibilidades.

A utilização das HQs para o ensino da matemática aproxima o aluno da disciplina, ajuda minimizar e romper os traumas matemáticos além de contextualizar o assunto através de uma linguagem de fácil entendimento para a criança.


domingo, 21 de junho de 2015

Revistas "Seleções Coloridas" da EBAL

Em 1946, a Editora Brasil-América publicou sua primeira revista em quadrinhos denominada "Seleções Coloridas". Foi uma parceria entre Adolfo Aizen e César Civita.

Esta revista possuia, em média 32 páginas, e era impressa, em português, na Argentina. Foram publicadas apenas 17 edições (outubro de 1946 a fevereiro de 1948) onde são encontradas raridades como as primeiras histórias de Carl Barks (ilustrador da Disney e criador de personagens como Tio Patinhas, Gastão, Professor Pardal, Irmãos Metralhas, dentre outros) publicadas no Brasil.
Atualmente, a coleção com os 17 exemplares é raríssima e ultrapassa os R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais).




















sexta-feira, 19 de junho de 2015

A santíssima trindade (dos quadrinhos) e a mudança de um paradigma


Bem, esta minha postagem não trará grandes novidades para os leitores mais antigos, mas creio relevante render homenagens, definir marcos e referências para os recém chegados.
Infelizmente, até os dias de hoje, os quadrinhos ainda são vistos como um passa tempo infantil, com roteiros pueris e desenhos cartunescos, simplificando a leitura dos mais jovens. Porém, desde os anos 80 isso já não é bem assim.

É claro que antes disso, na Europa, os quadrinhos já possuíam um outro status mais maduro, porém, apenas com a indústria editorial americana esse novo paradigma ganha relevo para a cultura pop com a ajuda de três grandes autores, responsáveis por elevar a nona arte a um outro nível: Frank Miller, Alan Moore e Neil Gaiman, sendo esses dois últimos ingleses.

O primeiro, mais afeito à literatura noir e personagens urbanos, teve sua grande chance na Marvel desenhando e depois também roteirizando as histórias do Demolidor, sendo o criador da personagem Elektra, criou Ronin e indo para a DC participou de Batman – ano um e criou um dos maiores clássicos dos quadrinhos: O Cavaleiro das trevas, o qual é utilizado como base para o novo filme do homem morcego em que enfrenta o Superman.

Alan Moore, considerado o bruxo dos quadrinhos, revolucionou a indústria com seu novo olhar sobre o Monstro do Pântano e A Piada Mortal, onde o Curinga aleija Bárbara Gordom, a Batgirl e roteirizou o grande V de Vingança. Mas, foi com Watchman que ele reformulou todo o conceito de herói  já tão  sedimentado na indústria, descontruindo o mito e passando a limpo as principais questões políticas dos anos 80, sendo considerado um dos 100 melhores livros do século XX, o que rendeu um surpreendente filme dirigido pelo competente Zack Snyder.  

E por último, mas não menos importante, Neil Gaiman, o contador de histórias. Como em contos de fadas suas histórias sempre passeiam pela magia, personagens intrigantes e algumas doses de terror. Com obras fabulosas como Orquídea Negra e Os Livros da Magia e outras mais autorais como Violent Cases e Mr. Punch foi com Sandman que ele prestou sua grande contribuição. Criando uma grande mitologia em torno dos Perpétuos, tem como ponto central o Senhor do Sonhar, costurando histórias de família, pesadelos e fantasia com a participação de várias lendas do mundo a obra se torna uma saga fabulosa contribuindo com a elevação dos quadrinhos ao patamar dos melhores clássicos da literatura.


Bem, e isso é só o básico.


quarta-feira, 17 de junho de 2015

+ DE 20.000 VISUALIZAÇÕES

Olá Pessoal!

É com grande orgulho e satisfação que agradecemos a todos(as) leitores(as) por nos ajudarem a atingir a incrível marca de 20.000 acessos.

Agradecemos todas as sugestões e contribuições que temos recebido ao longo destes meses e pedimos que continuem enviando matérias, solicitações e críticas.

Um grande abraço!

  André Smarra, Cesar Lotufo e Luciano Filizola


sábado, 13 de junho de 2015

A FERROADA DA JUSTIÇA: O BESOURO VERDE ESTÁ DE VOLTA


Um dos mais famosos "pulps" das radionovelas norte-americanas dos anos 1930, e que tornou-se um ícone da Era de Ouro das HQs retornou em uma ELETRIZANTE aventura, em 12 capítulos quadrinizados e coloridos, sob o sombrio cenário "noir", no livro  "BESOURO VERDE - ANO UM".

Com roteiro e direção de arte de Matt Wagner, ilustrações de Aaron Campbell e capa de Alex Ross, o vingador esmeralda aterroriza os "gangsters" de Chicago, em 1938, auxiliado pelo seu fiel motorista, um mestre das artes marciais, o escudeiro - guerreiro Kato.

Britt Reid, milionário e herdeiro do jornal da família, o "Sentinela Diária", construiu, com o dinheiro deixado pelo seu pai - combatia o crime através do noticiário do jornal que fundou -, um poderoso arsenal de armas não-letais para ajudá-lo a lutar contra o crime para além das notícias e denúncias jornalísticas, através besouro vingador. O que move Britt Reid, na verdade é uma tremenda sede de justiça, assim como outro milionário dessa época, Bruce Wayne, um morcegão que persegue criminosos na fictícia cidade gótica de vilões como o Coringa, Charada, Pinguim, etc.

Mesmo com todas essas semelhanças entre a real Chicago da época da Lei Seca & seus "gangsters", com a sombria Gotham City atemporal, as aventuras e crônicas do besouro justiceiro são inéditas por aqui.

Esse livro, conhecido como "A FERROADA DA JUSTIÇA", só recebe elogios, como do "Pulp Fiction Reviews", do "Blogcritics", do "Major Spoilers", dentre outros. Realmente, essa produção literária gráfica é S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L !!!!! 

ATENÇÃO, fãs do besourão esmeralda e de leitores de HQs: o selo é DYNAMITE / MYTHOS BOOKS; a editora é a Mythos (São Paulo), e o ano dessa poderosa edição é 2014.


sexta-feira, 12 de junho de 2015

Demolidor: uma questão de religião e justiça

Desde o final dos anos 80 me percebi muito mais próximo dos heróis urbanos, como o Batman, que sem poderes usavam o auge de suas habilidades físicas e intelectuais para lutar contra o crime e um dos meus preferidos sempre foi o Demolidor, principalmente depois de acompanhar a esplêndida fase em que Frank Miller passou pelo título, resgatando-o do cancelamento.

Um herói que ficando cego na infância, mas adquirindo um aprimoramento nos outros sentidos e uma espécie de radar, acaba se tornando advogado e vigilante mascarado. Verificando as falhas do sistema penal passa a usar uma roupa de demônio para fazer justiça com seus punhos pela Cozinha do Inferno, bairro de Nova York. Mas, o que ele faz é Justiça? E por que uma roupa que evocaria o mal? Ampliando a mitologia, mas sem maculá-la, e trazendo novas reflexões sobre o personagem, a atual série televisiva contribui bastante, numa produção, roteiro e atuações impecáveis, recomendada mesmo para quem nunca leu o gibi.

Num artigo já publicado sobre o tema, chegamos à conclusão, sem estragar o imaginário dos heróis, que a distribuição de sopapos não configuraria Justiça, mas apenas uma satisfação ao sentimento de vingança ou, quando muito, a tentativa de se evitar injustiças, pois, na maioria das vezes a prisão realizada ou as provas recolhidas seriam consideradas ilegais pelo meio obtido.

Mas, é a série que traz a melhor explicação para a roupa, considerando que Matt Murdock, o alter ego do herói, é católico. Segundo suas conclusões o demônio teria uma função bem utilitária segundo as motivações do Todo Poderoso, pois a existência do mal personificado que representa as aflições futuras oriundas de uma vida de pecado não deixa de ser uma forma de afugentar o indivíduo em direção da luz.

Assim, o verdadeiro papel do diabo não é arregimentar almas para o pecado, mas ajudar Deus no acolhimento do rebanho, sendo uma força coercitiva, intimidando o sujeito exatamente para que não falhe, para que não peque, como a lei através de suas normas e sanções.

Mas, é claro, que tudo isso vem acompanhado de muita pancadaria.


Boa leitura! 



terça-feira, 9 de junho de 2015

Batman vs. Superman: A Origem da Justiça


Olá Pessoal!
Fugindo um pouquinho das HQs e Educação e divulgando um pouco a Sétima Arte, a Warner Bros. liberou uma nova sinopse oficial para Batman vs. Superman: A Origem da Justiça. Confira:
“Temendo que as ações do herói com poderes de um deus não sejam controladas, o formidável e vigoroso vigilante de Gotham City decide lutar contra o reverenciado e moderno salvador de Metropolis, enquanto o mundo luta sobre qual tipo de herói é realmente necessário. E com Batman e Superman em guerra um contra o outro, uma nova ameaça rapidamente surge, colocando a humanidade em mais perigo do que jamais visto antes!”


sábado, 6 de junho de 2015

De Quadro a Quadro - Introdução à História das HQs

Termina hoje (06/06) pela manhã, o excelente curso: Quadro a Quadro - Introdução à História das HQs, ministrado pela Professora Karen Pinho, na Caixa Cultural (Almirante Barroso, 25).

Para os fãs foi uma oportunidade incrível de se enveredarem pelos detalhes do mundo das HQs. Também foi distribuída uma cartilha que viaja por vários aspectos dos quadrinhos.





Segundo Bloco da Entrevista com Agata Desmond - Presidente da Academia Brasileira de Quadrinhos - ABRAHQ

Olá pessoal!

Com vocês o segundo bloco da incrível entrevista com Agata Desmond - Presidente da ABRAHQ!




sexta-feira, 5 de junho de 2015

05 de Junho - Dia Mundial do Meio Ambiente


Em 1972, na cidade de Estocolmo (Suécia), no período de 05 a 16 de junho aconteceu a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano.

Desta reunião, que contou com a presença de 113 países e mais de 400 instituições governamentais e não-governamentais, resultou um importante documento conhecido como a Declaração de Estocolomo, que conta com 26 princípios norteadores para a relação do ser humano com o meio ambiente.

Durante a Assembleia Geral das Nações Unidas de 1972, foi aprovada a proposta para a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, com o objetivo de coordenar e acelerar as atividades de proteção ambiental dentro da ONU e de seus países membros. Foi criado um Fundo Voluntário para o Meio Ambiente e o dia 05 de junho passou a ser o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Em nosso modesto entendimento, esta data (05 de junho) passa a ter bastante destaque no cenário internacional e precisa ser vista não como um dia para atividades ambientais e sim como um marco anual para a reflexão sobre os problemas ambientais existentes e a lesiva ação do Homem sobre o meio ambiente.

Nossa dica é um desenho da Turma da Mônica intitulado "Turma da Mônica: Um plano para Salvar o Planeta" e a leitura do gibi, também da Turma da Mônica, "Ecologia e Meio Ambiente".

A Obra de Andre Diniz

Uma tradição da produção nacional de quadrinhos é a de artistas auto suficientes. Em razão das várias crises e de uma indústria de "profissionalize" a atividade dos envolvidos, o mais comum é que um desenhista que tenha uma boa ideia desenvolva seu próprio roteiro, diferente do mercado americano e europeu. Vide os exemplos de Henfil, Ziraldo, Angeli, Laerte, Rafael Grampá, Lourenço Mutareli e Daniel Og, os quais merecem posts próprios no futuro. 
Mas, gostaria de falar hoje de um específico: André Diniz. Esse grande artista, carioca, embora residente em São Paulo, não só de grande talento, mas um precursor no investimento do quadrinho virtual, on line. Ele foi um dos primeiros a criar um site, chamado 9ª arte, depositando de forma gratuita uma vasta variedade de quadrinhos de diversos artistas que mandavam o material para ele postar no site. Infelizmente, talvez em razão do enorme trabalho que deveria dar, o site foi cancelado, porém, sem deixar os fãs órfãos.
Diniz, ganhador de vários prêmios e autor de histórias criadas com grande pesquisa, como Fawcett, o Quilombo Orum Aiê e morro da favela acabou de criar um site próprio, onde posta uma série de quadrinhos autorais, como 7 vidas e depressão zen, sendo esta última um relato bem humorado das experiências do autor com a depressão.
Para conhecer mais a obra do André, acesse http://www.muzinga.net/
E para ir direto na história sobre depressão: http://www.muzinga.net/depressao-zen/depressao-zen-1-fica-pra-amanha/ 


quinta-feira, 4 de junho de 2015