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terça-feira, 1 de setembro de 2015

CRÔNICAS DE BRAVURA: ANÁLISE DAS NARRATIVAS DE GUERRAS EM QUADRINHOS

Por
Cesar Augusto Lotufo
André Luís Soares Smarra

As narrativas de guerra, em histórias em quadrinhos são consumidas por um público bastante seleto, fiel aos atos de bravura de seus heróis. No mercado nacional de histórias em quadrinhos, merecem destaque "Os Falcões" (Na Era de Ouro), antes da reinvenção do Universo DC, na Era de Prata; a revista Combate, mais fiel aos heróis anônimos de guerras, onde o que realmente importa são as conquistas e, Sargento Rock, que se tornou um desses ícones, a partir de 1967, quando passou a ser editado pela EBAL, no formato tradicional dos gibis norte-americanos. 

Desde os fins de 1958, um ensaio sobre aquele que seria o Sargento Rock fez sua estreia nos EUA, na revista G. I. Combat, número 68. Somente em 1959, o herói anônimo das trincheiras europeias da Segunda Guerra Mundial fez sua primeira aparição em território norte-americano, na revista Our Army at War, número 81. Sua criação se deve a Robert Kanigher e, enquanto Bob Harney assinava os roteiros, o já famoso Joe Kubert, através do seu traço fantástico, popularizou o herói, que também foi desenhado por Russ Heath. Em 1963, nos EUA, Stan Lee criou o também icônico Sargento Nick Fury (o famoso diretor da SHIELD, que conta com o apoio dos Vingadores para resolver problemas conspiratórios com a HIDRA e com inimigos alienígenas) para competir, através da Marvel Comics, com o já famoso Sargento Rock, da DC Comics, que contava com um grande público leitor. 

As narrativas dessa história em quadrinhos clássica possuem um toque memorialista bastante intimista, que é o seu diferencial, já que é o próprio personagem (Sargento Rock) que chama para si a responsabilidade sobre o desenrolar da história. 


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