

Porém,
em razão da referida precariedade de nosso sistema, raras são as oportunidades
de trabalho ou de estudo. Com isso, começou um projeto de se conseguir essa
remição pela leitura, que hoje já se tornou realidade em vários Estados.
Para
tanto, são organizadas turmas onde o preso deve escolher uma obra em uma lista
previamente determinada e, após a leitura, realizar um relatório sobre a obra.
Porém,
a grande surpresa, é que em meio a autores como Machado de Assis, Kafka e
Camus, temos Maus, já um clássico dos quadrinhos de autoria de Art Spiegelman,
que narra a história de seu pai, um judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração
de Auschwitz, durante a segunda guerra mundial e que ganhou em 1992 o prêmio
Pulitzer de literatura.
Outros
quadrinhos já tiveram sua importância dentro dos presídios, como o Vira Lata de
Garfunkel e Malavoglia, que foi distribuído no Carandiru num projeto de combate
à AIDS liderado pelo médico Drauzio Varela. Mas, é a primeira vez em que os
quadrinhos deixam de ser uma ferramenta para instrução para se tornar um meio
de difusão do conhecimento, agregando valores e contribuindo para o crescimento
intelectual e espiritual daquele que mais necessita.
E que
outras obras sejam acrescidas.
Boa
leitura!
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