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quinta-feira, 8 de março de 2018

DIA DAS SUPER-HEROÍNAS QUE LUTAM PELA MÃE - TERRA

Corria o ano de 1857, quando cerca de 130 mulheres foram mortas por policiais - queimadas -, em uma fábrica têxtil de Nova York, simplesmente porque lutavam por melhores condições de trabalho. Diante dos corpos carbonizados a sociedade da época reagiu ferozmente contra aquela violência.

                  Em maio de 1908, nos E.U.A., foi criado o Dia Nacional da Mulher, para homenagear as guerreiras que lutavam por seus direitos trabalhistas. Naquele momento, ceca de 1.500 mulheres realizaram uma manifestação para reivindicar igualdade econômica e política no país. A repercussão do fato levou o Partido socialista dos E.U.A., em 1909, a oficializar a data como " Dia de Luta das Mulheres ", em um evento que reuniu cerca de 3.000 pessoas, e nesse mesmo ano, em novembro, as mulheres lideraram uma longa greve que fechou quase 500 fábricas de artigos têxteis.

                  Em 8 de março de 1917 - 28 de fevereiro no Calendário Juliano, que vigorava na Rússia Imperial -, no alvorecer da Revolução Socialista de Outubro, 90.000 operárias protestaram contra as condições miseráveis que o Czar Nicolau II impunha ao seu povo, no famoso protesto " Pão e Paz ".

                  Em 1945, a ONU, depois da criação da famosa Mulher Maravilha, que no início da carreira, era uma simples secretária da Sociedade da Justiça da América, hoje Liga da Justiça da América, realizou o primeiro acordo internacional sobre os princípios básicos de igualdade entre homens e mulheres.

                  Em 1960, os movimentos sociais contra o " status quo " da época, em quase todos os países do planeta, possibilitaram a estruturação do memorável " Movimento Feminista ", no meio de Woodstock, do Tropicalismo, das revoltas estudantis, da liberação da pílula -  anticoncepcional -,e claro, da inesquecível PRIMAVERA DOS POVOS, do Movimento Verde.

 (William Marston, seu criador e roteirista das primeiras histórias, foi também o inventor do detector de mentiras, que tornou-se o laço da verdade da heroína - deusa, que é um ícone da luta feminina pela igualdade dos direitos humanos, e que na época do lançamento da revista, era apenas uma aposta, já que o próprio Marston não tinha certeza da aceitação de uma mulher no mundo das HQs).











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