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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

ALIAS: amadurecimento, reconhecimento e outras buscas de Jessica Jones


Depois da maturidade narrativa dos anos 80 e o carnaval dos anos 90, na virada do milênio a Marvel decidiu criar um selo para leitores adultos, chamado MAX, assim como a DC havia criado a sua Vertigo. Porém, enquanto a “distinta concorrência” investia mais no sobrenatural a casa das ideias buscava histórias mais urbanas, protagonizadas pelo Justiceiro e Luke Cage.

E foi nessa linha que estreou Alias, criada pelo hoje onipresente Brian Michel Bendis e desenhada por Michael Gaydos, que narra o dia a dia de Jessica Jones, uma ex heroína que hoje atua como detetive particular. Num clima noir, com bons diálogos e cenas pra lá de calientes (considerando ser um título da Marvel) a série foi até o número 28 e que agora rendeu uma série que acaba de estrear no netflix.

Enquanto nos quadrinhos as histórias giravam mais em torno dos casos da personagem como detetive, a série televisiva já começa pelo último arco que trata do passado de Jessica que volta para atormentá-la e, nesse ponto, ela acerta em cheio.

Narrada em primeira pessoa acompanhamos uma personagem desmotivada e decadente, alcoólatra e desbocada, num drama bem construído à medida que entramos em suas motivações, com ótimos climas de suspense e introspecção, tudo na medida e com direito à participação do Luke Cage, o qual também ganhará uma série própria pelo canal, o qual vem melhorando cada vez mais a qualidade de suas séries em parceria com a Marvel que se iniciou com o Demolidor.


Boa leitura e boa pipoca!


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