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O termo inclusão social já faz parte do discurso cotidiano de milhões,
quiçá de bilhões de pessoas espalhadas pelos quatro cantos do planeta.
Muitas delas podem não conseguir explicar, mas conhecem o seu
significado e, fundamentalmente, sua importância. Há tempos que a inclusão
social deixou de ser exclusividade das falas dos cientistas sociais, economistas,
psicólogos, políticos, empresários e professores.
Assistimos, nas
últimas décadas, a um espantoso crescimento das lutas pela inclusão social
dos cidadãos em todo o mundo. Diversos títulos já foram publicados sobre
o tema, artigos científicos são escritos a todo o momento, invocando esta
questão. O noticiário de jornais – escritos, falados, televisados e digitalizados
–, dá conta do que é realizado pela inclusão social dos indivíduos.
Ela é uma realidade nas empresas modernas e já faz parte das políticas
públicas nacionais de valorização dos seres humanos através do trabalho e
da educação.
Nosso objetivo é demonstrar por que as histórias em quadrinhos,
no Brasil, tornaram-se importantes aliadas desse esforço de valorização
das pessoas e como as mesmas se integraram nessa construção, sobretudo
através da obra de Maurício de Souza. Nesta turma temos personagens
cadeirantes (Luca), cegos (Dorinha), mudos (Humberto), que trocam
letras (Cebolinha), índios (turma do Papa-Capim), os caipiras (Turma
do Chico Bento), a própria Mônica (baixinha, gorducha e dentuça), dentre
vários outros.
O pai da Mônica e de sua fantástica turminha de amigos e
amigas nos legou, nesse mais de meio século de existência, um patrimônio
cultural de inclusão social, via educação infanto-juvenil, jamais visto no
mundo das histórias em quadrinhos.
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