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terça-feira, 24 de março de 2015

As Histórias em Quadrinhos na Construção das Ideologias de Consciências Coletivas

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O presente trabalho tem como objetivo verificar a relação entra a força do simbolismo gráfico e da linguagem direta das histórias em quadrinhos, e a propaganda elaborada pelas classes dominantes na definição de padrões culturais da consciência coletiva sobre os indivíduos, analisando a antropologia da propaganda, pode-se verificar como as histórias em quadrinhos se tornaram uma ferramenta simbólica, mais que um simples veículo de comunicação e, por conseguinte, de educação, para que, essas classes, difundissem sua ideologia, visão de mundo e sua verdade através de uma ótica etnocêntrica, no sentido de consolidar valores, em uma perspectiva global. 

A análise história tem igual importância no presente trabalho, ainda que em um segundo momento. A análise dos mitos que envolvem os heróis nacionais permite verificar o quão importante é o universo das histórias em quadrinhos para consolidar as ideologias, das classes dominantes, via propaganda, uma vez que, com o tempo, o leitor passa a imitar (ao menos em parte) o comportamento do seu (super)-herói e a acreditar em seu discurso. 

Examinou-se, sobretudo, a fabricação dos (super)-heróis em momentos de guerras, como a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria, a “guerra mercadológica global”, dentre outras. As cores dos uniformes de super-heróis americanos tais como Super-Homem, Homem-Aranha, Capitão-América, Mulher-Maravilha, chegando inclusive a incorporar a própria bandeira dos EUA em seus uniformes. Várias histó- rias em quadrinhos abordam a temática descrita como, por exemplo, o Capitão América, que em sua primeira aparição em março de 1941 (Captain America Comics #1) aparece dando um soco em Hitler. 

A análise nos permitiu concluir que existem inúmeras histórias em quadrinhos onde os super-heróis transmitem informações e valores que devem ser incorporados pelos leitores.


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